MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
O Kremlin disse na quarta-feira que uma redução nas entregas de armas dos EUA para a Ucrânia "aproxima o fim" da invasão desencadeada em fevereiro de 2022, depois que a Casa Branca confirmou a suspensão dos embarques de alguns tipos de armas para Kiev.
"Quanto menos armas forem entregues à Ucrânia, mais próximo estará o fim da operação militar especial", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, usando o termo de Moscou para a invasão. "Pelo que entendemos, o motivo da decisão é o esvaziamento dos armazéns, a falta de armas nos armazéns", disse ele, de acordo com a agência de notícias russa TASS.
A porta-voz adjunta da Casa Branca, Anne Kelly, indicou nas últimas horas, em declarações à rede de televisão CBS, que a decisão sobre a suspensão dessas entregas "foi tomada para priorizar os interesses dos Estados Unidos depois que o Departamento de Defesa revisou o apoio e a assistência militar de nossa nação a outros países do mundo".
O jornal norte-americano 'Politico' destacou que a medida inclui a interrupção do envio de "mísseis para sistemas de defesa aérea Patriot, munição de artilharia guiada com precisão, Hellfire e outros mísseis que a Ucrânia lança de seus caças F-16 e drones", embora o governo dos EUA não tenha especificado que tipo de armamento pretende parar de fornecer ao país europeu.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia convocou na quarta-feira o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, John Ginkel, para advertir que qualquer possível atraso ou cancelamento do envio de armas serviria apenas para "encorajar o agressor", neste caso a Rússia, "a continuar a guerra e o terrorismo".
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