Publicado 02/07/2025 07:01

Rússia diz que a redução no fornecimento de armas dos EUA para a Ucrânia "aproxima o fim" da invasão

RÚSSIA, SÃO PETERSBURGO - 19 DE JUNHO DE 2025: O Secretário de Imprensa da Presidência da Rússia, Dmitry Peskov, participa de uma reunião do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, com executivos de agências de notícias internacionais, realizada como parte
Europa Press/Contacto/Vyacheslav Prokofyev

MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -

O Kremlin disse na quarta-feira que uma redução nas entregas de armas dos EUA para a Ucrânia "aproxima o fim" da invasão desencadeada em fevereiro de 2022, depois que a Casa Branca confirmou a suspensão dos embarques de alguns tipos de armas para Kiev.

"Quanto menos armas forem entregues à Ucrânia, mais próximo estará o fim da operação militar especial", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, usando o termo de Moscou para a invasão. "Pelo que entendemos, o motivo da decisão é o esvaziamento dos armazéns, a falta de armas nos armazéns", disse ele, de acordo com a agência de notícias russa TASS.

A porta-voz adjunta da Casa Branca, Anne Kelly, indicou nas últimas horas, em declarações à rede de televisão CBS, que a decisão sobre a suspensão dessas entregas "foi tomada para priorizar os interesses dos Estados Unidos depois que o Departamento de Defesa revisou o apoio e a assistência militar de nossa nação a outros países do mundo".

O jornal norte-americano 'Politico' destacou que a medida inclui a interrupção do envio de "mísseis para sistemas de defesa aérea Patriot, munição de artilharia guiada com precisão, Hellfire e outros mísseis que a Ucrânia lança de seus caças F-16 e drones", embora o governo dos EUA não tenha especificado que tipo de armamento pretende parar de fornecer ao país europeu.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia convocou na quarta-feira o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, John Ginkel, para advertir que qualquer possível atraso ou cancelamento do envio de armas serviria apenas para "encorajar o agressor", neste caso a Rússia, "a continuar a guerra e o terrorismo".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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