MADRID 18 nov. (EUROPA PRESS) -
O governo russo incluiu o ex-primeiro-ministro Mikhail Kasyanov, designado como agente estrangeiro por sua posição contra a guerra na Ucrânia, no registro de extremistas e terroristas.
O Serviço Federal de Supervisão Financeira do Kremlin atualizou na segunda-feira a lista de entidades e indivíduos que acusa de estarem envolvidos em atividades extremistas ou terroristas, ordenando o congelamento de seus fundos bancários.
Na segunda-feira, a agência também incluiu o economista Sergei Guriev, também designado como agente estrangeiro por Moscou, depois que ele e o ex-primeiro-ministro foram citados em um caso que está sendo investigado pelas autoridades por "tomada violenta do poder e mudança da ordem constitucional na Federação Russa", de acordo com a agência de notícias Interfax.
O governo de Vladimir Putin considera Kasyanov um agente estrangeiro desde novembro de 2023, quando o acusou de divulgar "informações falsas" sobre as políticas do Kremlin e de ser membro do Comitê Anti-Guerra, uma associação cujo objetivo é "desacreditar as políticas internas da Rússia".
Kasianov foi primeiro-ministro da Rússia entre 2000 e 2004, sob a presidência de Vladimir Putin. Anos depois, ele concorreu como candidato da oposição nas eleições presidenciais, mas sua candidatura foi rejeitada pelas autoridades eleitorais.
Em junho de 2022, apenas algumas semanas após o início da guerra, o Partido da Liberdade do Povo, ao qual Kasianov estava ligado, anunciou que o ex-primeiro-ministro havia deixado a Rússia.
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