Publicado 10/05/2025 04:48

A Rússia condiciona o cessar-fogo na Ucrânia ao fim do fornecimento de armas ocidentais a Kiev

Archivo - O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.
-/Kremlin Press Office/dpa - Archivo

O Kremlin enfatiza que Putin "está fazendo todo o possível para resolver o conflito por meios diplomáticos".

MADRID, 10 maio (EUROPA PRESS) -

Autoridades russas enfatizaram no sábado que um cessar-fogo na guerra com a Ucrânia exige como pré-condição que os Estados Unidos e os aliados europeus da Ucrânia parem de entregar armas a Kiev, antes de insistir que o presidente russo, Vladimir Putin, quer o fim do conflito.

Ele enfatizou em uma entrevista à rede de televisão americana ABC que "caso contrário, seria vantajoso para a Ucrânia". "A Ucrânia continuaria com sua mobilização total, trazendo novas tropas para a linha de frente", explicou.

"A Ucrânia usaria esse período para treinar novos militares e descansar os já existentes", disse ele. "Por que deveríamos dar essa vantagem à Ucrânia?", perguntou ele, observando que Putin "está fazendo todo o possível para resolver o conflito por meios diplomáticos".

"Como não há meios pacíficos e democráticos à mão, temos que continuar com a operação militar", enfatizou, ao mesmo tempo em que ressaltou que Moscou espera que o presidente dos EUA, Donald Trump, ajude o Kremlin a "conseguir um pouco mais de flexibilidade e vontade política" na posição de Kiev.

No entanto, ele ressaltou que a Ucrânia "não está pronta para negociações imediatas" e acrescentou que Putin precisa ver "certas dinâmicas" no campo de batalha antes de aceitar um acordo de cessar-fogo com Kiev, depois que Trump exigiu uma trégua "incondicional" de 30 dias.

Trump disse que "as conversas com a Rússia e a Ucrânia continuam". "O ideal é que os Estados Unidos exijam um cessar-fogo incondicional de 30 dias. Esperamos que um cessar-fogo aceitável seja respeitado e que ambos os países sejam responsabilizados por respeitar a santidade dessas negociações diretas. Se o cessar-fogo não for respeitado, os EUA e seus parceiros imporão mais sanções", disse ele.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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