MADRID 14 abr. (EUROPA PRESS) -
O Ministério da Defesa da Rússia assegurou que o ataque perpetrado no domingo na cidade ucraniana de Sumi tinha como objetivo uma reunião de comandantes militares, apesar de as autoridades ucranianas terem denunciado que o bombardeio, no centro da cidade, causou vítimas civis.
O governo russo confirmou que lançou dois mísseis balísticos Iskander-M e indicou que o ataque resultou na morte de mais de 60 militares, fato que também não coincide com a versão ucraniana, já que o número oficial de mortos permanece em 34 e não há menção a membros das forças armadas.
O porta-voz-chefe do Kremlin, Dimitri Peskov, enfatizou que as forças russas estão mirando "exclusivamente" "objetivos militares e quase militares" em sua ofensiva, depois que Kiev e seus principais aliados internacionais denunciaram o que consideram um crime de guerra, informa a agência Interfax.
O Ministério da Defesa acusou o "regime" de Volodymyr Zelensky de "usar a população ucraniana como escudo humano", escondendo instalações militares ou reuniões em centros populacionais, como seria o caso em Sumi.
Zelenski disse na mídia social na segunda-feira que 38 das 119 pessoas feridas no ataque de domingo ainda estão hospitalizadas, incluindo nove crianças, três das quais estão em estado crítico. O líder ucraniano novamente pediu "pressão" sobre Moscou, incluindo "sanções tangíveis" contra a "máquina de matar" da Rússia.
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