As autoridades ucranianas acusam o lado russo de violar seus próprios compromissos para interromper o conflito.
MADRID, 8 maio (EUROPA PRESS) -
O governo russo assegurou que suas forças armadas respeitam "estritamente" o cessar-fogo de três dias decretado pelo presidente Vladimir Putin, mas reconheceu que "estão respondendo" às supostas violações desse compromisso por parte da Ucrânia, que em nenhum momento se comprometeu a paralisar suas operações.
De fato, na noite de quarta-feira, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reafirmou uma trégua temporária de 30 dias, pouco antes da entrada em vigor de um cessar-fogo que Putin programou para coincidir com as comemorações do Dia da Vitória contra as tropas da Alemanha nazista.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, o cessar-fogo implicou a interrupção dos ataques com mísseis, projéteis de artilharia, aeronaves e drones. No entanto, acrescentou, "as Forças Armadas da Ucrânia não cessaram suas operações", a ponto de terem tentado duas vezes atravessar a fronteira para a região de Kursk, onde uma incursão já está em andamento.
Moscou, que na quinta-feira informou a tomada de uma nova localidade na região de Donetsk, na Ucrânia, antes do início do cessar-fogo, estima em 448 o número de "violações" perpetradas pelas tropas ucranianas.
O porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia, Viktor Trehubov, por outro lado, denunciou que os ataques russos continuam na linha de frente em Donbas. Embora não tenham sido tão "intensos" como nos dias anteriores, ele disse ao Ukrinform que "os russos não estão desistindo de suas tentativas de melhorar a situação tática" em áreas importantes, como perto de Pokrovsk.
Além disso, as autoridades relataram outros ataques aéreos e o Gabinete do Procurador Geral relatou um ataque de drone a um veículo civil na região de Kharkov na madrugada de quinta-feira. Três mulheres com idades entre 18 e 58 anos ficaram feridas no incidente.
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