Publicado 11/12/2025 08:01

Rússia acusa Polônia de deter "arbitrariamente" cidadão russo acusado de cavar na Crimeia

Archivo - O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.
Alexey Danichev/Kremlin/Dpa - Arquivo

MADRID 11 dez. (EUROPA PRESS) -

Autoridades russas acusaram nesta quinta-feira as forças de segurança polonesas de deterem "arbitrariamente" um arqueólogo russo por ordem da Ucrânia, depois que ele foi acusado de escavações "ilegais" na península da Crimeia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que "exigiria respeito e proteção ao cidadão russo por meio dos canais diplomáticos existentes". "O mais importante no momento é garantir sua libertação", disse ele, de acordo com a agência de notícias russa TASS.

O arqueólogo, identificado como Alexander Butiagin, trabalhava para o Museu Hermitage, na cidade russa de São Peterburgo. Na semana passada, a inteligência polonesa o prendeu por suspeita de envolvimento em tais atividades quando ele tentava viajar da Holanda para um país dos Bálcãs, de acordo com a mídia polonesa.

No entanto, ele se recusou a testemunhar e, como resultado, um tribunal em Varsóvia, capital da Polônia, ordenou que ele ficasse sob custódia por um período de 40 dias, aguardando o resultado de um pedido de extradição da Ucrânia.

As escavações russas na Crimeia, que foi anexada por Moscou em 2014, foram controversas em várias ocasiões. Kiev acusa os arqueólogos russos de realizar saques e escavações não autorizadas em locais históricos que considera ocupados pela Rússia.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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