Publicado 15/04/2025 11:04

Rússia acusa Guterres de uso "seletivo" da Carta da ONU após condenação dos ataques em Sumi

NAÇÕES UNIDAS, 9 de abril de 2025 -- O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fala durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU em Nova York, em 8 de abril de 2025.   Na terça-feira, Guterres pediu o acesso imediato e desimpedido de ajuda à Faixa d
Europa Press/Contacto/Evan Schneider

MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -

As autoridades russas censuraram nesta terça-feira o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, por sua "interpretação seletiva" da Carta da ONU, depois que ele expressou sua rejeição aos ataques aéreos contra a província ucraniana de Sumi, que deixaram cerca de trinta pessoas mortas.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou Guterres de desconsiderar "o direito dos povos à autodeterminação", referindo-se à comunidade étnica russa que vive nos territórios ocupados e que exigiu sua saída da Ucrânia por meio de referendos não reconhecidos internacionalmente.

Zakharova disse que o "atual regime de Kiev" violou "repetida e flagrantemente" os direitos fundamentais da "comunidade étnica e de língua russa" que não representa, de acordo com a agência de notícias estatal TASS.

Em resposta a essas novas acusações de Kiev e de seus parceiros, a porta-voz reiterou que "as forças russas nunca realizaram ataques deliberados contra a população civil e nunca o farão", e que o que aconteceu neste fim de semana em Sumi teve como objetivo a realização de uma reunião militar.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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