MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -
As autoridades russas censuraram nesta terça-feira o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, por sua "interpretação seletiva" da Carta da ONU, depois que ele expressou sua rejeição aos ataques aéreos contra a província ucraniana de Sumi, que deixaram cerca de trinta pessoas mortas.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou Guterres de desconsiderar "o direito dos povos à autodeterminação", referindo-se à comunidade étnica russa que vive nos territórios ocupados e que exigiu sua saída da Ucrânia por meio de referendos não reconhecidos internacionalmente.
Zakharova disse que o "atual regime de Kiev" violou "repetida e flagrantemente" os direitos fundamentais da "comunidade étnica e de língua russa" que não representa, de acordo com a agência de notícias estatal TASS.
Em resposta a essas novas acusações de Kiev e de seus parceiros, a porta-voz reiterou que "as forças russas nunca realizaram ataques deliberados contra a população civil e nunca o farão", e que o que aconteceu neste fim de semana em Sumi teve como objetivo a realização de uma reunião militar.
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