MADRID 13 nov. (EUROPA PRESS) -
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, reconheceu nesta quarta-feira "certa preocupação" com a possibilidade de que a violência dos colonos israelenses na Cisjordânia, como exemplificam os ataques de dezenas de homens mascarados a cidades do enclave palestino na terça-feira, "possa ter um efeito que prejudique" o plano do inquilino da Casa Branca, Donald Trump, para o futuro da Faixa de Gaza.
"Há alguma preocupação de que os eventos na Cisjordânia se espalhem e tenham um efeito que possa prejudicar o que estamos fazendo em Gaza", disse ele do resort canadense de Niagara, que sediou uma reunião de dois dias dos ministros das Relações Exteriores do G7. "Não esperamos que isso aconteça. Faremos tudo o que pudermos para evitá-lo", acrescentou, lembrando que "isso já aconteceu antes".
Apesar disso, o chefe da diplomacia americana quis destacar as declarações "muito fortes" do presidente de Israel, Isaac Herzog - que condenou "veementemente" os "eventos lamentáveis" perpetrados "por um punhado de indivíduos violentos e perigosos" - e do chefe do comando central das Forças de Defesa de Israel (IDF), Avi Bluth. Bluth chamou o ataque de terça-feira de "intolerável e extremamente sério" e advertiu que ele "desestabiliza" a área e "prejudica o movimento dos colonos e o Estado de Israel", de acordo com o portal de notícias israelense Ynet.
Rubio apontou para a mobilização das IDF na Cisjordânia para lidar com a violência em uma operação que viu quatro pessoas serem presas - três das quais foram libertadas na quarta-feira, de acordo com o The Times of Israel - depois que indivíduos mascarados atacaram tropas israelenses e vandalizaram um veículo militar.
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