Publicado 05/11/2025 21:00

Rubio se encontra com o líder da oposição cubana, Ferrer, e saúda o fato de ele estar "livre da opressão do regime".

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio (à direita), com o líder da União Patriótica de Cuba (UNPACU), José Daniel Ferrer.
MARCO RUBIO EN X

MADRID 6 nov. (EUROPA PRESS) -

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, reuniu-se nesta quarta-feira com o líder da oposição cubana José Daniel Ferrer, dirigente da União Patriótica de Cuba (UNPACU) exilado nos Estados Unidos, em um encontro no qual o norte-americano saudou o fato de Ferrer "estar livre da opressão do regime cubano".

"Estamos satisfeitos por ele estar livre da opressão do regime", disse Rubio em um post na rede social X, no qual expressou seu apreço por se reunir com o líder da oposição "depois de anos de opressão nas mãos do regime cubano". "Os Estados Unidos continuam apoiando Ferrer e todos os cubanos comuns que trabalham pela liberdade e pela justiça", acrescentou.

Nesse sentido, o Departamento de Estado também divulgou uma declaração na qual o porta-voz adjunto Tommy Pigott destacou a "admiração" de Rubio pela "coragem e resiliência de Ferrer diante da opressão do regime cubano, das ameaças contra sua vida e do tratamento brutal que ele e sua família receberam".

Ele também enfatizou que "o trabalho de defesa de José Daniel Ferrer e de outros dissidentes políticos como ele continua sendo crucial para o movimento pró-democracia na ilha", ao mesmo tempo em que prometeu o "apoio contínuo" de Washington aos esforços para alcançar "a responsabilização pelas violações dos direitos humanos cometidas pelo regime cubano", de acordo com o relato do serviço diplomático dos EUA.

Os dois homens também discutiram o impacto do furacão Melissa no país caribenho, uma situação na qual Ferrer pediu aos Estados Unidos que fornecessem ajuda direta à população por meio da Igreja Católica, em vez de usar instituições cubanas como intermediárias, uma solicitação incluída tanto no comunicado diplomático dos EUA quanto em uma declaração em vídeo do próprio Ferrer divulgada pela UNPACU no YouTube, na qual ele acusou "os agentes do regime" de se apropriarem de toda a ajuda enviada a Cuba.

Por sua vez, o líder da oposição cubana mencionou, entre os principais assuntos tratados na reunião no Departamento de Estado, "as terríveis condições em que sobrevivem os presos políticos (...), a reparação pelo assédio e perseguição da tirania contra os ativistas que defendem os direitos humanos e lutam pela democratização (...) e a perseguição total da sociedade civil independente".

Além disso, assegurou que havia percebido "muita solidariedade, muita compreensão por parte do Secretário de Estado", sobre o qual indicou que "está sempre disposto a ajudar os cubanos de todas as formas possíveis".

Ferrer é um dos mais de 530 prisioneiros libertados em janeiro em um acordo entre Cuba e o Vaticano, depois que o governo de Joe Biden retirou a ilha da "lista negra" dos EUA de países que patrocinam o terrorismo. No entanto, o líder da oposição permaneceu atrás das grades novamente até meados de outubro, depois que sua liberdade condicional foi revogada pela Suprema Corte em abril.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado