BARCELONA 18 jul. (EUROPA PRESS) -
O resumo judicial sobre as supostas manobras do ex-ministro da Fazenda do PP, Cristóbal Montoro, para beneficiar empresas do setor de gás, inclui "irregularidades dentro do Ministério da Fazenda" na concessão de licenças de jogos de azar on-line, nas quais é citado o também ex-ministro da Justiça Rafael Catalá, que estava ligado à multinacional do setor, Codere.
Um relatório dos Mossos d'Esquadra incluído no resumo, ao qual a Europa Press teve acesso, faz alusão às supostas irregularidades ocorridas durante o processo de concessão de licenças de jogos de azar on-line para operar na Espanha.
"Este relatório analisa a existência de supostas irregularidades no Ministério das Finanças, na Direção Geral de Regulamentação de Jogos de Azar e na Agência Estatal de Administração Tributária, em relação às ações realizadas pela Administração na concessão de licenças de jogos de azar on-line para operar na Espanha", afirma.
"O interessante desses pagamentos se deve tanto ao que foi publicado em diferentes meios de comunicação sobre a relação da Codere com a Equipo Económico e as mudanças legislativas que beneficiaram a primeira, quanto ao vínculo entre o ex-ministro Rafael Catalá Polo e a multinacional de jogos on-line", afirma o relatório da polícia regional.
EQUIPE ECONÔMICA
A Equipo Económico é a empresa fundada por Montoro e que, de acordo com a investigação conduzida por um juiz de Tarragona, foi contratada por empresas de gás para influenciar a aprovação de leis benéficas para o setor.
O ex-ministro Catalá ocupou os cargos de diretor e secretário da Codere, além de curador da Fundação dessa mesma multinacional; entre maio de 2000 e julho de 2002, foi subsecretário do Ministério das Finanças, onde "coincidiu de forma contemporânea com o grupo de pessoas que mais tarde constituiriam o núcleo principal da empresa de consultoria Equipo Económico".
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