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MADRID 18 dez. (EUROPA PRESS) -
Um grupo de congressistas republicanos, liderados por Claudia Tenney, pediu ao secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que considere incluir a Espanha em uma lista de países por seu "boicote" a Israel, argumentando que as ações do governo de Pedro Sánchez constituíram "discriminação econômica formal contra um dos aliados mais próximos dos EUA".
Em uma carta ao Secretário do Tesouro, os republicanos pediram uma revisão das leis espanholas que visam Israel - como o embargo de armas ou a proibição de importação de produtos de assentamentos ilegais em territórios palestinos - por meio da Seção 999, na qual o Departamento do Tesouro "deve manter uma lista de países que exigem ou incentivam a participação em boicotes internacionais não sancionados pelos Estados Unidos".
De acordo com os republicanos, o governo espanhol promulgou em outubro "restrições abrangentes que proíbem o comércio de armas com Israel e a publicidade de produtos originários" na Cisjordânia. "Essas medidas estão de acordo com o movimento global de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) e podem discriminar Israel, além de ter sérias consequências legais e econômicas para as empresas americanas que operam no exterior.
A inclusão nessa lista cria "exigências específicas de relatórios e protege as empresas norte-americanas contra o cumprimento inadvertido de leis estrangeiras discriminatórias". A carta pede que o Tesouro avalie "se as ações da Espanha atendem aos critérios legais para inclusão na lista e para garantir que a lei dos EUA seja implementada conforme pretendido".
"As ações da Espanha vão além da retórica e constituem discriminação econômica formal contra um dos aliados mais próximos dos Estados Unidos", disse a congressista Tenney.
Ela explicou que a lei dos EUA "exige que os governos estrangeiros que participam ou promovem boicotes não autorizados contra Israel sejam investigados e responsabilizados".
Dito isso, ela observou que a Seção 999 existe "para proteger as empresas dos EUA de serem forçadas a cumprir políticas discriminatórias e para garantir a transparência quando nossos aliados são visados".
"O Tesouro deve realizar uma análise minuciosa e aplicar a lei conforme está escrita. Os Estados Unidos não podem fechar os olhos quando governos estrangeiros tentam isolar Israel economicamente ou prejudicar as empresas americanas", disse ele.
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