MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -
A relatora das Nações Unidas sobre os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, pediu ao governo britânico nesta segunda-feira que "solicite urgentemente" uma explicação das autoridades israelenses para o ataque e confisco do 'Madleen', o barco que estava a caminho da Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária, e para garantir a libertação "imediata" da tripulação, que está detida aguardando deportação.
"Dado que o 'Madleen' foi supostamente interceptado e confiscado pelas forças israelenses em águas internacionais, o governo do Reino Unido deve urgentemente buscar esclarecimentos completos e garantir a libertação imediata da embarcação e de sua tripulação", disse ele em sua conta na mídia social X, onde defendeu que o navio fosse autorizado a continuar "sua missão humanitária legítima em Gaza".
Pouco depois, ele pediu a "todos os portos do Mediterrâneo (...) que enviem navios com ajuda, solidariedade e humanidade para Gaza", dada a impossibilidade de o 'Madleen' fazer isso, já que está sendo retido pelas autoridades israelenses.
"Eles navegarão juntos, unidos, e serão imparáveis. Romper o bloqueio é uma obrigação legal para os Estados e um imperativo moral para todos nós.
Albanese fez essas declarações depois que a chamada Coalizão da Flotilha da Liberdade denunciou, na manhã de segunda-feira, a interceptação do 'Madleen' pelas autoridades israelenses, a apreensão de sua carga e a detenção "arbitrária e ilegal" de sua tripulação, depois de ter sido alvo de um ataque de drones a caminho da Faixa de Gaza.
A organização lembrou recentemente que o 'Madleen' tem bandeira britânica e, portanto, está sob a jurisdição e a responsabilidade do governo do Reino Unido, e fez alusão a Londres, que tem a "obrigação legal de defender" a embarcação e os civis a bordo, bem como de "impedir qualquer interferência ilegal - incluindo qualquer ameaça ou uso da força - por potências estrangeiras como Israel", disse na mídia social.
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