REGIÓN DE KURSK, RUSIA - Arquivo
Londres diz que as forças ucranianas teriam "capacidade limitada" para lançar ataques na parte norte da cidade.
MADRID, 4 dez. (EUROPA PRESS) -
Os serviços de inteligência do Reino Unido afirmaram que as alegações da Rússia sobre a tomada da importante cidade ucraniana de Pokrovsk, na província de Donetsk, são "quase certamente imprecisas" e enfatizaram que as forças ucranianas "provavelmente" poderão continuar a lançar ataques na parte norte da cidade.
"É provável que as forças ucranianas mantenham uma capacidade limitada de lançar ataques em pequena escala na parte norte da cidade, colocando em questão o controle total da Rússia e adiando os esforços de consolidação russos", disseram eles, de acordo com uma declaração publicada pelo Ministério da Defesa do Reino Unido em sua conta na rede social X.
No entanto, eles reconheceram que "as forças russas provavelmente controlam a maior parte de Pokrovsk e estão tentando tomar o restante", antes de acrescentar que o exército russo "continua seus esforços intensivos para cercar Pokrovsk, que anteriormente serviu como um centro logístico ucraniano chave para apoiar as operações no Donbas e provavelmente permanece no eixo prioritário para a Rússia".
Além disso, eles enfatizaram que as tropas russas "sofreram pesadas perdas em um período prolongado de operações ofensivas no eixo de Pokrovsk, contribuindo para os provavelmente mais de 250.000 soldados russos mortos ou desaparecidos e supostamente mortos desde que a Rússia lançou sua invasão ilegal em grande escala da Ucrânia em 2022".
"As forças russas continuaram a defender a cidade durante um período de meses, apesar de estarem em menor número (no nível de forças e capacidades)", disseram eles, depois que Kiev negou na terça-feira que o exército russo tivesse tomado toda a cidade de Pokrovsk, como o presidente russo Vladimir Putin havia afirmado no dia anterior.
O exército ucraniano, que disse que ainda controla a parte norte da cidade e a linha ferroviária que atravessa a área, disse em um comunicado que a luta pelo controle da cidade estratégica continuava. "As declarações feitas pelas autoridades do país agressor sobre a captura desta e de outras localidades são falsas", disse.
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