MADRID 9 jul. (EUROPA PRESS) -
O rei Felipe VI defendeu um jornalismo que preserve "sua essência", informando com "veracidade" e estimulando o "pensamento crítico", durante a cerimônia de entrega da 105ª edição dos Prêmios ABC de Jornalismo 'Mariano de Cavia', 'Luca de Tena' e 'Mingote'.
"Em um contexto em que a sociedade está constantemente demandando informações e em que a oferta de notícias é avassaladora, o jornalismo deve manter sua essência: informar com veracidade, promover o debate público e estimular o pensamento crítico. Pois não se trata apenas de transmitir fatos rapidamente, mas de fazê-lo com responsabilidade. Essa é a única maneira de fortalecer as democracias", disse o monarca durante seu discurso no final da cerimônia de premiação.
O Prêmio Mariano de Cavia foi concedido ao escritor e jornalista argentino Jorge Fernández Díaz por seu artigo "Bem-vindo ao populismo de direita", publicado no jornal "La Nación". Por sua vez, o jornalista de rádio e diretor do programa matinal "Más de uno" da "Onda Cero", Carlos Alsina, recebeu o Prêmio Luca de Tena. Finalmente, o Prêmio Mingote foi concedido ao fotógrafo Txema Rodríguez, por sua fotografia publicada em "Las Provincias".
A esse respeito, o Rei dedicou algumas palavras aos premiados, dizendo-lhes que "para não ceder ao ruído e à aceleração" que, em sua opinião, "muitas vezes tentam condicionar a realidade", os profissionais da informação como eles devem "continuar a promover o melhor jornalismo, aquele que não renuncia a seus princípios": "Sem o trabalho de vocês - responsável, honesto e rigoroso - a sociedade perderia a própria base de sua capacidade de discernir e decidir".
Com isso, o Chefe de Estado concluiu que "são essas três qualidades - responsabilidade, honestidade e rigor - que unem os três vencedores desta edição, que se juntam a uma longa tradição de excelência no jornalismo em espanhol em todas as suas expressões".
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