Ele diz que o governo precisa "estudar" como banir plataformas como a Only Fans.
BARCELONA, 18 set. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Igualdade, Ana Redondo, garantiu nesta quinta-feira que planeja enviar o projeto de lei para abolir a prostituição ao Conselho de Ministros antes do final do ano e colocou a lei para bloquear o acesso à pornografia para menores, que está em procedimento parlamentar depois de superar a emenda à totalidade da Vox, no mesmo horizonte de tempo.
Ele disse isso em uma entrevista no La 2 e na Ràdio 4, relatada pela Europa Press, onde explicou que queria enviar o projeto de lei para abolir a prostituição durante o mês de setembro, mas que "a situação de emergência" devido aos incêndios de verão forçou vários Conselhos de Ministros a se concentrarem nos incêndios.
Ela destacou que estão em conversações com Sumar e, quando perguntada se havia falado com o PP, referiu-se a um contato com o então número 2 do PP e atual vice-secretário de Regeneração Institucional do Partido Popular, Cuca Gamarra: "Achamos que tínhamos que continuar conversando".
MENORES DE IDADE E PORNOGRAFIA
Perguntada sobre a lei que proíbe o acesso de menores à pornografia, ela enfatizou que o projeto de lei foi aprovado na íntegra pela emenda da Vox, que está atualmente em procedimento parlamentar e que ela acredita que "verá a luz do dia" entre o final deste ano e o início do próximo.
Com relação à plataforma de conteúdo adulto Only Fans, Redondo disse que o governo precisa "estudar" como proibi-la e destacou que, em sua opinião, uma porcentagem muito alta de mulheres que produzem conteúdo nesse meio acaba na prostituição.
"Obviamente, não podemos ignorar o fato de que neste momento a prostituição é realizada na Internet", disse ele.
ABUSADORES E PULSEIRAS ANTIABUSO
Ele atribuiu a um "incidente técnico" a informação que apontava para demissões e absolvições nas pulseiras telemáticas de abusadores, do chamado programa Cometa, um número que ele colocou em cerca de 1%.
Com relação à sentença de terça-feira no caso da 'manada de Castelldefels', ela declarou que "entende perfeitamente" as vítimas por não quererem ir a julgamento e confrontar seus agressores, mas afirmou que a conduta pela qual foram a tribunal é, textualmente, altamente repreensível e que devem ter penas proporcionais.
Perguntado sobre os comentários sobre mulheres relacionados ao ex-ministro socialista José Luis Ábalos e seu ex-assessor Koldo García em gravações na trama que investiga supostos subornos no "Caso Koldo", ele disse que eles produzem, em suas palavras, muito desgosto e raiva: "Uma das maiores decepções que já senti na política".
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