MADRID 14 abr. (EUROPA PRESS) -
As autoridades do Quirguistão protestaram em uma nota diplomática para seus colegas russos sobre as "prisões em massa" na semana passada, bem como o uso da força que supostamente foi aplicado a vários de seus cidadãos.
O Ministério das Relações Exteriores do Quirguistão entregou a queixa ao embaixador russo em Bishkek, Sergei Vakunov, protestando contra os eventos que ocorreram na última sexta-feira em uma casa de banhos na capital russa.
A nota pede ao lado russo mais informações sobre os motivos por trás da operação, bem como explicações sobre o uso excessivo da força que foi utilizada. Caso seja "injustificado", o Kirgusitan pede que sejam tomadas "medidas" contra os policiais envolvidos.
As autoridades quirguizes também pediram a Moscou que evite situações futuras em que os direitos e a integridade de seus cidadãos sejam prejudicados, sob o risco de "prejudicar a aliança e as relações de parceria" entre os dois países.
A mídia quirguiz informou nas últimas horas que pelo menos 24 cidadãos do país da Ásia Central haviam sido detidos em uma operação na capital russa, quatro dos quais serão deportados.
Desde os ataques terroristas mortais à sala de concertos Crocus City Hall no final de dezembro de 2024, as autoridades russas aumentaram o número de operações desse tipo contra os centro-asiáticos, principalmente tadjiques - a nacionalidade dos agressores - mas também quirguizes e uzbeques.
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