MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -
O número de jornalistas palestinos mortos em um bombardeio do exército israelense contra um hospital na Cidade de Gaza, localizada no norte da Faixa de Gaza, subiu para quatro, em meio à ofensiva lançada contra o enclave após os ataques realizados em 7 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras facções armadas.
O fotojornalista Ahmed Qaljah morreu depois de sucumbir aos ferimentos sofridos em um ataque das IDF a uma tenda que abrigava outros jornalistas no Hospital Batista da cidade, segundo o jornal 'Philastin', ligado ao Hamas.
Além desse último, Suleiman Hajaj, Ismail Badá, ambos da Palestine Today TV, e Samir al-Rifai, da Shams News Agency, foram mortos, de acordo com a assessoria de imprensa das autoridades de Gaza.
Na mesma declaração, foi relatada a morte, em outro ataque israelense em 31 de maio, de Yousef al-Najala, um jornalista da "agência nacional de notícias".
De acordo com os dados do governo de Gaza, a morte de Qaljah eleva para 226 o número de repórteres mortos por ataques israelenses desde o início da ofensiva.
O exército israelense reconheceu a responsabilidade pelo ataque, dizendo que o alvo era "um terrorista" que "operava em um centro de comando e controle" no pátio do hospital. "O complexo era usado pelo terrorista para planejar e executar conspirações terroristas contra as forças e os cidadãos israelenses", afirmou.
A ofensiva de Israel, lançada após os ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 pessoas mortas e quase 250 sequestradas, de acordo com o governo israelense - até agora matou mais de 54.650 pessoas e feriu 125.500, disseram as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas na quinta-feira.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático