Europa Press/Contacto/Vyacheslav Prokofyev/Kremlin
MADRID 12 mar. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu nesta quarta-feira em uma base militar na região de Kursk com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valeri Gerashimov, de onde praticamente considerou derrotada a ofensiva militar lançada pela Ucrânia em agosto passado, que até agora serviu a Kiev como moeda de troca em possíveis negociações.
Vestido com trajes militares em uma imagem praticamente inédita, Putin agradeceu a todas as divisões e brigadas que participaram da contraofensiva em Kursk, onde mataram ou feriram mais de 67.000 soldados ucranianos e destruíram centenas de veículos blindados e tanques. Uma vez que a ofensiva tenha sido repelida, o objetivo é expulsar completamente as tropas ucranianas.
"Nossa tarefa no futuro próximo, no menor tempo possível, é finalmente derrotar o inimigo, que se entrincheirou no território da região de Kursk e ainda está conduzindo operações militares aqui, para libertar completamente o território da região de Kursk e restaurar a situação ao longo da fronteira do estado", enfatizou o presidente russo durante sua reunião com Gerasimov, de acordo com o Kremlin.
Nesse sentido, o presidente russo enfatizou a necessidade de implementar uma "zona de segurança ao longo da fronteira russa" e alertou que, para Moscou, qualquer pessoa que se oponha às leis russas, às ordens do exército e àqueles que cometem crimes são considerados "terroristas". Isso incluiria todos os militares ucranianos capturados em Kursk.
Putin enfatizou que a Rússia, no entanto, tratará os prisioneiros de guerra "humanamente" e de acordo com as leis do país, embora tenha ressaltado que "os mercenários estrangeiros não estão cobertos pela Convenção de Genebra de 1949 relativa ao Tratamento de Prisioneiros de Guerra".
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