MADRID 16 set. (EUROPA PRESS) -
O presidente russo Vladimir Putin confirmou que cerca de 100 mil militares russos estão participando das manobras militares conjuntas com a Bielorrússia, que começaram na semana passada e que, segundo Moscou e Minsk, são de natureza puramente defensiva.
Isso foi mais uma vez confirmado na terça-feira pelo próprio Putin, que identificou o objetivo dos exercícios como "praticar todas as medidas necessárias para proteger a soberania e a integridade territorial em caso de agressão", informa a agência de notícias TASS.
Putin, que observou os exercícios da região russa de Nizhny Novgorod, disse que a Rússia havia mobilizado 41 áreas de treinamento, com um total de 100.000 soldados e cerca de 10.000 equipamentos de vários tipos, incluindo mais de 330 aeronaves e cerca de 250 navios.
"Os planos de exercícios são baseados na experiência adquirida durante a operação militar especial", disse Putin, usando o eufemismo pelo qual os líderes russos se referem à invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Por sua vez, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Bielorrússia, Pavel Muraveiko, anunciou que a Rússia e a Bielorrússia lançaram a implantação do míssil Oreshnik de médio alcance como parte das manobras de Zapad 2025.
Muraveiko enfatizou que esse foi "um dos eventos mais significativos" das manobras, juntamente com a implantação de armas nucleares táticas, de acordo com a agência de notícias oficial BelTA. A Rússia enviou essas armas para Belarus em meados de 2023.
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