MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
O presidente russo Vladimir Putin e Steve Witkoff, um dos negociadores de confiança do presidente norte-americano Donald Trump, realizaram uma reunião nesta sexta-feira em São Petersburgo na qual, entre outros assuntos, discutiram o caminho para chegar a um acordo de paz na Ucrânia, uma das principais promessas do presidente dos Estados Unidos.
Tanto o Kremlin quanto a Casa Branca confirmaram a reunião entre Putin e Witkoff, embora quase não tenham fornecido detalhes sobre o conteúdo da reunião, além do fato de que ela se concentrou no avanço dos acordos sobre a Ucrânia, um conflito desencadeado no final de fevereiro de 2022 depois que o presidente russo ordenou a invasão militar do país vizinho.
"Este é mais um passo no processo de negociação de um cessar-fogo e de um acordo de paz final entre a Rússia e a Ucrânia", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, mais tarde, em uma coletiva de imprensa na qual, no entanto, ela se recusou a dar mais detalhes sobre o conteúdo da reunião, já que "as negociações estão em andamento".
No entanto, Leavitt enfatizou que o presidente Trump "tem sido bastante claro ao dizer que está continuamente frustrado com ambos os lados desse conflito e que deseja que essa luta termine", e é por isso que eles usarão "sua alavancagem de negociação". O Kremlin, por sua vez, limitou-se a especular sobre um possível telefonema entre Putin e Trump após a reunião com Witkoff.
Essa reunião entre o presidente russo e o negociador do governo Trump - inicialmente nomeado enviado presidencial para o Oriente Médio - ocorreu poucas horas depois de o próprio ocupante da Casa Branca ter usado suas redes sociais para exigir que a Rússia "se mexesse" para pôr fim à guerra na Ucrânia.
"A Rússia precisa se mexer. Muitas pessoas estão morrendo, milhares a cada semana, em uma guerra terrível e sem sentido", disse Trump no Truth Social, onde ele se aprofundou no fato de que o conflito na Ucrânia "nunca" deveria ter eclodido e que, na verdade, não teria acontecido se ele fosse presidente, uma teoria que ele repetiu em muitas ocasiões durante a campanha.
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