Lorena Sopêna - Europa Press - Arquivo
MADRID 15 dez. (EUROPA PRESS) -
Um tribunal de Moscou decidiu a favor da ilegalização do grupo punk Pussy Riot como "extremista", com base em uma ação movida pelo Ministério Público, que alegou que as ações da banda, realizadas dentro e fora do país desde 2011, "representam uma ameaça à segurança do Estado".
"As alegações do procurador-geral adjunto da Federação Russa são sustentadas e a banda punk Pussy Riot é reconhecida como uma organização extremista", disse o juiz após uma audiência fechada, informou a agência de notícias russa Interfax.
A grande maioria dos membros do grupo reside atualmente fora da Rússia, onde enfrentam uma série de processos criminais, mais recentemente em conexão com a suposta disseminação de desinformação e ataque às forças armadas em conexão com a guerra na Ucrânia.
A banda ganhou notoriedade internacional em 2012, logo após a sua fundação, depois de realizar uma "oração punk" na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou, para protestar, poucos dias antes das eleições, contra a reeleição do presidente russo Vladimir Putin, pelo que foram presos.
Nadezhda Tolokonnikova, Maria Aliokhina e Ekaterina Samutsevich foram condenadas em agosto do mesmo ano por hooliganismo motivado por ódio religioso e sentenciadas a dois anos de prisão. A sentença de Samutsevich foi suspensa após recurso, enquanto suas duas companheiras receberam anistia em 2013.
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