MADRID 8 maio (EUROPA PRESS) -
O PSOE, Sumar, Esquerra Republicana e Podemos apresentaram um recurso constitucional ao Tribunal Constitucional contra o decreto-lei promovido pelo governo valenciano de Carlos Mazón que permite a construção em pomares protegidos após a dana.
De acordo com a porta-voz do Compromís no Congresso, Águeda Micó, perante a mídia, é "imperdoável" que o PP e o Vox usem o contexto da dana para reformar a chamada Lei da Huerta de Valência para "ir contra a proteção da terra mais preciosa" do território.
Na verdade, ele acredita que o que eles estão buscando é "poder urbanizar 3.800 hectares protegidos e realizar toda a especulação urbana que desejarem".
PLANEJAMENTO URBANO "SELVAGEM E PREDATÓRIO
O deputado socialista Alejandro Soler também se expressou nesses termos e denunciou o fato de que o PP, "mais uma vez", vai usar a dana, como ele disse, para "fazer negócios" com um "planejamento urbano selvagem e predatório" que evita controles sobre a construção na huerta valenciana.
Em nome do Podemos, a líder valenciana María Teresa Pérez tomou a palavra, alegando que a lei Huerta foi uma lei nascida "do consenso social e da participação cidadã" para "proteger 11.000 hectares de terras agrícolas" e, no entanto, agora o PP e o Vox estão tentando "desmantelá-la e desprotegê-la, prejudicando todos os valencianos".
Durante a coletiva de imprensa, as deputadas valencianas Paula Espinosa, do Compromís, e María José Salvador, do PSOE, também estiveram presentes e lembraram que esse é um assunto que afeta a "soberania alimentar" e as "infraestruturas verdes" do território e, portanto, consideram a medida promovida pelo governo valenciano uma "grave irresponsabilidade".
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