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Cerca de 60 edifícios na cidade suíça sofreram danos materiais no valor de milhões de euros, segundo a polícia.
MADRID, 12 out. (EUROPA PRESS) -
O grande protesto pró-palestino realizado no último sábado na cidade suíça de Berna acabou degenerando em uma noite de confrontos entre manifestantes e policiais como nunca se viu nos últimos tempos, terminando com mais de 500 pessoas presas, a maioria delas liberada poucas horas depois, quase 20 policiais feridos e milhões de euros em danos materiais.
O vice-chefe regional da Polícia Cantonal de Berna, Michael Bettschen, fez o balanço dos tumultos de domingo, que resultaram em 536 pessoas presas, 18 policiais feridos (quatro deles hospitalizados) e 57 prédios danificados após o que começou como uma reunião pacífica de cerca de 5.000 pessoas em frente à estação de trem da cidade.
Bettschen atribuiu as escaramuças noturnas a grupos de manifestantes violentos "pertencentes a algum 'black bloc'" - uma tática de camuflagem empregada por grupos de manifestantes, voltada para a ação violenta, para evitar a identificação - que iniciaram uma marcha de protesto em direção à Bundesplatz e começaram a pular todas as barreiras policiais antes de decidirem retornar à estação de trem para assumir o controle das instalações.
"Foi pura violência flagrante. Isso não tem nada a ver com a liberdade de expressão", disse o diretor de segurança de Berna, Alec von Graffenried, na coletiva de imprensa, relatada pelo jornal 'Tagesanzeiger'.
Nove veículos da polícia foram destruídos durante os confrontos, acrescentou.
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