Publicado 09/06/2025 23:04

Promotoria boliviana aceita a denúncia de terrorismo do ministro da Justiça contra Evo Morales

16 de maio de 2025, La Paz, La Paz, Bolívia: Apoiadores do ex-presidente boliviano Evo Morales usaram máscaras com sua imagem enquanto marchavam em direção a La Paz, exigindo que ele fosse autorizado a concorrer na próxima eleição presidencial.
Europa Press/Contacto/Diego Rosales

MADRID 10 jun. (EUROPA PRESS) -

O Ministério Público da Bolívia admitiu na segunda-feira a denúncia apresentada pelo Ministério da Justiça contra o ex-presidente Evo Morales por terrorismo e outras sete acusações, como resultado do bloqueio de estradas realizado por partidários pró-Evo Morales em defesa de sua candidatura presidencial.

"O Ministério Público, no âmbito da objetividade e da independência dos promotores analistas, decidiu admitir essa denúncia", confirmou o procurador-geral do Estado, Roger Mariaca, em uma coletiva de imprensa.

A denúncia, apresentada na quinta-feira passada pelo ministro da Justiça, César Siles, contra o ex-presidente do país e Suseth Rodríguez, no contexto dos bloqueios, inclui acusações de terrorismo, incitação pública à prática de crimes, atentados contra a segurança dos serviços públicos, atentados contra a segurança do transporte, atentados contra a liberdade de trabalho, desobediência a resoluções constitucionais, destruição e deterioração do patrimônio do Estado e obstrução de processos eleitorais.

O chefe do Ministério Público garantiu que, até o momento, mais de 20 pessoas já foram levadas a um juiz por supostos crimes cometidos em alguns dos "mais de 20 pontos de bloqueios nesta segunda semana de mobilização", que ele localizou nos departamentos de Cochabamba, La Paz, Potosí, Ururo e Santa Cruz.

"Não podemos permitir que sejam cometidos atentados contra a vida, contra a liberdade de trabalho, contra a integridade física das pessoas em todo o território nacional", disse Mariaca, assegurando que o Ministério Público está trabalhando para prender as pessoas que, "de forma intelectual ou material, estão colaborando para a realização de (atos) ilícitos no território nacional".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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