MADRID 30 out. (EUROPA PRESS) -
A Promotoria colombiana deu mais detalhes na quarta-feira sobre a prisão de Simeón Pérez Marroquín, conhecido como "El Viejo", apontado como o organizador do assassinato do senador e pré-candidato presidencial Miguel Uribe Turbay, a quem ele mesmo espionou antes de seu assassinato em junho passado, para o qual o próprio Pérez Marroquín teria modificado e entregue a arma usada no crime.
"Simeón Pérez Marroquín foi supostamente contatado para organizar tudo relacionado ao ataque" e, depois disso, "confiou o plano criminoso a Elder José Arteaga Hernández, vulgo 'Chipi'", disse a organização em uma declaração publicada em seu site, na qual também apontou 'El Viejo' por realizar "trabalho prévio para seguir a vítima".
Da mesma forma, o Ministério Público afirma que as evidências existentes o colocam em uma reunião "na qual ele supostamente entregou a Katherine Andrea Martínez Martínez a arma de fogo usada no ataque, que havia sido modificada para aumentar sua letalidade, (...) um dia antes de o adolescente atirar em Miguel Uribe Turbay", em referência ao menor que matou o senador.
Após o ataque, "Pérez Marroquín forneceu dinheiro e um telefone celular a Katherine Martínez e facilitou sua fuga para Caquetá", disse a organização, citando que, uma vez lá, "membros da estrutura da Segunda Marquetalia dos dissidentes das FARC aparentemente a receberiam e treinariam".
Ao mesmo tempo, embora no curso da própria investigação, o Ministério Público afirmou que 'El Viejo' "seria o líder de uma rede criminosa dedicada ao tráfico de drogas local, homicídios seletivos e instrumentalização de menores".
"Por tudo isso, um promotor da Promotoria de Bogotá o acusou dos crimes de homicídio, conspiração para cometer crimes, uso de menores para cometer crimes e fabricação, tráfico, porte ou posse de armas de fogo, acessórios, peças ou munições, todas condutas agravadas", diz a declaração, que especifica que Pérez Marroquín não aceitou as acusações e "deve cumprir uma pena de prisão", para onde já foi transferido.
O acusado, a nona pessoa presa por estar envolvida no planejamento e execução do assassinato de Uribe Turbay, foi condenado em 1994 pelo assassinato de assassinos envolvidos no assassinato de Luis Carlos Galán, de acordo com o jornal 'El Tiempo'. Galán era o principal favorito para as eleições de 1990, após uma campanha marcada por suas denúncias sobre as estruturas do crime organizado.
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