MADRID 4 jul. (EUROPA PRESS) -
Promotores turcos acusaram o prefeito detido de Istambul, Ekrem Imamoglu, na sexta-feira, por supostamente ter falsificado seu diploma universitário, em um novo caso contra o proeminente líder da oposição, que pretende enfrentar o presidente turco Recep Tayyip Erdogan nas próximas eleições.
Imamoglu, preso em março por suspeita de corrupção no gabinete do prefeito de Istambul, controlado pelo Partido Republicano do Povo (CHP), da oposição, pode ser condenado a oito anos e nove meses de prisão, sentença solicitada pelos promotores, segundo o jornal turco Cumhuriyet.
O caso foi aberto depois que a Universidade de Istambul anunciou o cancelamento do diploma de Imamoglu em 18 de março, um dia antes de sua prisão por suspeita de corrupção, provocando protestos em grande escala contra as autoridades turcas.
A oposição, liderada pelo CHP, acusou repetidamente o governo de instrumentalizar o aparato judicial para silenciar seus críticos, sendo o caso de Imamoglu um dos principais exemplos, devido à sua ascendência na política nacional e suas aspirações de derrotar Erdogan nas urnas.
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