Publicado 21/11/2025 23:17

Procurador-geral interino do Equador renuncia para evitar extensão "ilegítima ou mal interpretada" do cargo

Archivo - 20 de junho de 2025, São Petersburgo, Rússia: A bandeira nacional da República do Equador tremulando ao vento em um mastro em São Petersburgo, Rússia.
Europa Press/Contacto/Maksim Konstantinov

MADRID 22 nov. (EUROPA PRESS) -

A Procuradoria Geral do Equador (FGE) anunciou nesta sexta-feira a renúncia do procurador-geral interino, Wilson Toainga, no cargo desde abril de 2019, a fim de evitar uma extensão de suas funções que poderia ser erroneamente concebida ou marcada como ilegal, conforme explicado pelo próprio procurador em uma nota pública.

"Em abril de 2019, fui nomeado pelo CPCCS (Conselho de Participação Cidadã e Controle Social) como procurador-geral adjunto do Estado para o período de abril de 2019 a abril de 2025 (...). Após um período prudente de extensão de funções e a fim de evitar que meu exercício prolongado se torne ilegítimo ou seja mal interpretado, apresento minha renúncia irrevogável às funções de procurador-geral adjunto do Estado", diz a nota de Wilson, publicada pela FGE em sua conta X.

O agora ex-procurador censurou as instituições pelo fato de que, até o momento, o órgão encarregado de nomear as principais autoridades da Procuradoria Geral não o fez. No entanto, ele garantiu que continuará "desempenhando (suas) funções em nome da cidadania na unidade ou no local em que a FGE as exigir".

Wilson, que garante que deixará o cargo "com tranquilidade" por ter desempenhado suas funções "com profissionalismo e responsabilidade", agradeceu aos seus familiares, aos colegas da instituição e a outros funcionários públicos e trabalhadores humanitários nacionais e internacionais "pelo apoio a esta (sua) administração no cumprimento de seus objetivos".

Após a renúncia de Toainga, o vice-procurador Leonardo Alarcón Argudo o substituirá como autoridade máxima da Procuradoria Geral até que o Conselho de Participação Cidadã nomeie um novo procurador geral, de acordo com o jornal equatoriano 'El Universo'.

Alarcón foi nomeado procurador-geral adjunto em 3 de outubro pelo Conselho do Judiciário, com os votos a favor de cinco membros e na ausência temporária de Toainga, que viajou para o Brasil naquele mês.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado