MADRID 22 out. (EUROPA PRESS) -
O candidato conservador à chefia da Procuradoria Especial, Paul Ingrassia, anunciou nesta terça-feira que se retira da disputa e não comparecerá à audiência do Comitê de Segurança Nacional e Assuntos Governamentais para sua nomeação, argumentando que não conta com o apoio necessário, em meio à polêmica sobre suas mensagens racistas em conversas de grupo, nas quais supostamente afirmava "ter tendências nazistas".
"Vou me retirar da audiência de quinta-feira para liderar a Procuradoria Especial porque, infelizmente, não tenho votos republicanos suficientes neste momento", postou Ingrassia na rede social Truth, em uma mensagem na qual, mesmo assim, agradeceu "o apoio esmagador" e prometeu continuar trabalhando para a administração do presidente Donald Trump.
Seu anúncio foi feito depois que vários senadores republicanos disseram que não o apoiariam e o próprio líder da maioria republicana na Câmara Alta afirmou que sua nomeação "não será aprovada".
Nos últimos dias, o site de notícias Politico divulgou comentários racistas feitos por Ingrassia, afirmando que ele "tem um traço nazista" e escreveu mensagens como "você nunca pode confiar em um chinês ou indiano". "Martin Luther King foi o George Floyd dos anos 1960 e seu 'partido' deveria desaparecer e ser jogado no sétimo círculo do inferno, onde pertence", escreveu Ingrassia em janeiro de 2024, de acordo com o bate-papo recuperado pelo Politico.
Após a publicação dessas mensagens, o candidato a promotor especial enviou uma carta aos membros republicanos do comitê designado para aprovar ou rejeitar sua indicação. "Não me lembro desses supostos chats vazados e não reconheço sua autenticidade", escreveu ele na carta.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático