Joaquin Corchero - Europa Press - Arquivo
GRANADA 12 dez. (EUROPA PRESS) -
A promotora sênior da Andaluzia, Ana Tárrago, apontou nesta sexta-feira que as falhas nas pulseiras telemáticas antiabuso são "inegáveis" e pediu para "resolver os problemas que existem" para que a geolocalização funcione bem e garanta a proteção das mulheres.
Tárrago argumentou que "se o que queremos fazer é proteger, fortalecer a defesa e a segurança das mulheres", essas dificuldades "não podem ser negadas", embora estejam "tentando resolvê-las" e seja verdade "que o problema diminuiu".
O promotor andaluz lembrou aos jornalistas, durante uma reunião para marcar o final do ano, que essas falhas nas pulseiras foram expostas nas comissões provinciais de violência de gênero e no relatório da própria Promotoria, e transferidas para o Observatório contra a Violência da CGPJ.
Estamos tentando resolvê-los" e "o problema diminuiu, sim, mas não se pode negar que existiu, senão eu estaria sendo falso", disse, ao mesmo tempo em que exigiu que "as dificuldades e os problemas que ocorreram" com a mudança de empresa para que a geolocalização dos dispositivos funcionasse corretamente "continuem sendo resolvidos".
Perguntada sobre o número de mulheres que poderiam ser afetadas, ela explicou que não há "suporte de computador" para poder extrair esses dados e que informou isso à Procuradoria Geral da República.
A promotora também falou durante seu discurso sobre a reforma pela qual os tribunais e as seções de violência contra a mulher agora lidam com todos os crimes contra a liberdade sexual e o tráfico de seres humanos quando a vítima é uma mulher, o que significa maiores poderes e "um acúmulo maior de casos", embora também tenha havido um reforço de pessoal.
Nesse contexto, ela lembrou que 14 mulheres já foram assassinadas, quatro a mais do que no mesmo período do ano passado, no que ela considera um "fracasso social na luta contra a violência de gênero".
OUTRAS QUESTÕES
Em termos de saúde e segurança no trabalho, houve mais três investigações na Andaluzia do que no ano anterior e 54 investigações de mortes em acidentes de trabalho, com um aumento em Sevilha e Málaga.
Tárrago destacou o acordo assinado com o Ministério Regional do Trabalho nessa área, em virtude do qual o Ministério Público terá mais informações em suas investigações, além de criar a figura do interlocutor para poder se conectar com ele.
Sobre o tráfico de drogas, ele se referiu ao aumento dos confrontos violentos entre gangues organizadas e as Forças de Segurança do Estado e ao estabelecimento de "cada vez mais gangues transnacionais no Campo de Gibraltar e ao longo da Costa del Sol".
Questionada sobre a futura mudança do Ministério Público da Andaluzia para a Chancelaria Real de Granada, Tárrago está confiante de que o trabalho de adaptação necessário será realizado para que seu departamento possa retornar a essa sede "com a dignidade e a representação de que precisa" e que estará - disse ela - "nas mesmas condições ou em condições semelhantes às do Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia", que também está localizado lá.
Ele também acredita que a Alta Promotoria permanecerá no prédio do antigo Banco da Espanha em Granada durante o próximo ano, entre a licitação e a execução do projeto.
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