FUERZAS POPULARES EN FACEBOOK - Arquivo
Yasser Abu Shabab admitiu em julho passado a cooperação com Israel
MADRID, 5 dez. (EUROPA PRESS) -
As Forças Populares da milícia de Gaza, apoiadas por Israel e lideradas por Yasser Abu Shabab, confirmaram nesta quinta-feira a morte de seu líder, com cujo nome se identificam, depois de ter sido baleado quando "tentava resolver uma disputa", mas asseguraram que os disparos não foram do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), pois "são muito fracos".
"Com imenso orgulho e honra, as Forças Populares lamentam seu heroico mártir, Yasser Abu Shabab, fundador das Forças Populares na Faixa de Gaza", diz o comunicado divulgado pelas milícias em sua conta no Facebook, confirmando sua morte após "ser baleado enquanto, como era seu costume, tentava resolver uma disputa" entre familiares.
Eles também afirmaram que "relatórios enganosos" alegando que o Hamas foi responsável por sua morte eram "muito fracos para prejudicar o comandante-chefe".
O grupo apoiado por Israel se envolveu em vários confrontos com o Hamas nos últimos meses e, após a morte de seu líder, prometeu "continuar no mesmo caminho até que o último terrorista seja eliminado do solo de Gaza e um futuro brilhante e seguro seja construído para nosso povo que acredita na paz".
Após relatos de sua morte, o Hamas publicou uma declaração em seu site na qual descreveu como "inevitável" o fim do "traidor" Abu Shabab que, segundo ele, "trai seu povo e sua terra natal e se contenta em ser um instrumento da ocupação". "Os atos criminosos cometidos pelo chamado Yasser Abu Shabab e sua gangue representaram uma violação flagrante da ordem nacional e social", acrescentou.
Abu Shabab, 32 anos, nascido em Rafah, no enclave palestino do sul, já foi condenado pelas autoridades do Hamas em Gaza por tráfico de drogas, mas conseguiu escapar da prisão por volta do início da guerra de Gaza, de acordo com um perfil no site Middle East Monitor.
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