Publicado 30/04/2025 12:41

O principal conselheiro de Zelenski acredita que a crise na Caxemira pode acelerar o processo de paz na Ucrânia.

Archivo - Arquivo - 2 de março de 2023, Kiev, Ucrânia: O assessor do chefe do gabinete do presidente Mykhailo Podoliak participa do Kyiv StratCom Forum 2023, em Kiev, capital da Ucrânia.
Europa Press/Contacto/Ruslan Kaniuka - Archivo

MADRID 30 abr. (EUROPA PRESS) -

Mikhail Podoliak, principal conselheiro presidencial da Ucrânia, acusou a Rússia de também estar por trás do novo conflito entre a Índia e o Paquistão, embora acredite que essa crise e "a guerra que ameaça" essa região possam acelerar a resolução do conflito que afeta seu país.

"A guerra que ameaça essa região hoje acelerará as tentativas de resolver adequadamente o problema da guerra e da paz na Ucrânia", disse o porta-voz do presidente, Volodymyr Zelensky, à RBC.

Podoliak comparou o papel da Rússia na região ao de outros atores, como Teerã no Oriente Médio e Pyongyang na península coreana, atribuindo essa instabilidade "à guerra na Ucrânia".

No entanto, ele expressou sua convicção de que, apesar da escalada das tensões entre a Índia e o Paquistão e do fato de já terem ocorrido "algumas hostilidades bastante intensas", é "improvável" que ocorra uma "guerra em grande escala".

"Não vamos nos esquecer de que essas são duas potências nucleares. E em grande escala, especialmente a Índia. Isso tem um grande impacto, por exemplo, sobre os países do sul global", explicou o conselheiro presidencial.

Nos últimos dias, o relacionamento sempre difícil entre a Índia e o Paquistão ficou ainda mais tenso com um ataque na semana passada no resort turístico de Pahalgam, em Jammu e Caxemira, que deixou 26 pessoas mortas.

A Frente de Resistência, uma organização criada em 2019 e ligada ao grupo armado islâmico Lashkar-e-Taiba (LeT), reivindicou o ataque. A Índia acusou repetidamente o Paquistão de apoiar vários grupos armados na Caxemira, uma região disputada desde 1947 e sobre a qual travaram duas das três guerras desde a independência do Reino Unido.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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