MADRID 30 abr. (EUROPA PRESS) -
Mikhail Podoliak, principal conselheiro presidencial da Ucrânia, acusou a Rússia de também estar por trás do novo conflito entre a Índia e o Paquistão, embora acredite que essa crise e "a guerra que ameaça" essa região possam acelerar a resolução do conflito que afeta seu país.
"A guerra que ameaça essa região hoje acelerará as tentativas de resolver adequadamente o problema da guerra e da paz na Ucrânia", disse o porta-voz do presidente, Volodymyr Zelensky, à RBC.
Podoliak comparou o papel da Rússia na região ao de outros atores, como Teerã no Oriente Médio e Pyongyang na península coreana, atribuindo essa instabilidade "à guerra na Ucrânia".
No entanto, ele expressou sua convicção de que, apesar da escalada das tensões entre a Índia e o Paquistão e do fato de já terem ocorrido "algumas hostilidades bastante intensas", é "improvável" que ocorra uma "guerra em grande escala".
"Não vamos nos esquecer de que essas são duas potências nucleares. E em grande escala, especialmente a Índia. Isso tem um grande impacto, por exemplo, sobre os países do sul global", explicou o conselheiro presidencial.
Nos últimos dias, o relacionamento sempre difícil entre a Índia e o Paquistão ficou ainda mais tenso com um ataque na semana passada no resort turístico de Pahalgam, em Jammu e Caxemira, que deixou 26 pessoas mortas.
A Frente de Resistência, uma organização criada em 2019 e ligada ao grupo armado islâmico Lashkar-e-Taiba (LeT), reivindicou o ataque. A Índia acusou repetidamente o Paquistão de apoiar vários grupos armados na Caxemira, uma região disputada desde 1947 e sobre a qual travaram duas das três guerras desde a independência do Reino Unido.
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