MADRID 14 abr. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, descartou planos de introduzir novas tarifas no curto prazo em retaliação à bateria de medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas deixou claro que não fará concessões para que as partes cheguem a um acordo "rapidamente".
"Não pretendemos fazer uma concessão após a outra para concluir as negociações rapidamente", disse Ishiba durante uma apresentação perante o comitê de orçamento da Câmara dos Deputados, onde delineou a posição atual de Tóquio, informa a agência de notícias Kiodo.
O primeiro-ministro japonês defendeu a continuidade da busca de fórmulas de colaboração com os Estados Unidos, uma vez que o país é um aliado-chave tanto política quanto economicamente e, embora não tenha renunciado à ideia de impor tarifas como resposta a Trump, ele entende que, por enquanto, esse tipo de medida "contraria o interesse nacional" porque poderia ter um impacto sobre a inflação.
Os governos de Washington e Tóquio estão planejando uma nova rodada de contatos para tentar construir pontes depois que Trump chegou ao ponto de anunciar tarifas de 24% sobre todas as exportações japonesas. A tarifa está suspensa há um mês e meio, mas os EUA ainda estão aplicando uma tarifa de 10% além das já existentes sobre aço, alumínio e veículos.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático