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Sua posição em relação a Taiwan foi duramente criticada por Pequim.
MADRID, 17 dez. (EUROPA PRESS) -
A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, garantiu nesta quarta-feira que seu governo está "aberto ao diálogo" com a China, apesar do aumento da tensão entre as partes após as declarações do líder japonês sobre a situação em Taiwan.
"A China é um vizinho importante para o Japão e precisamos construir relações estáveis e construtivas. Estamos sempre abertos ao diálogo; nossa porta não está fechada", explicou ele durante uma coletiva de imprensa na qual tentou reduzir a tensão.
Apesar da deterioração dos laços entre as partes, que cresceu depois que ele ameaçou tomar medidas enérgicas em relação à possível invasão de Taiwan, Takaichi defendeu a abordagem das diferenças entre as partes. Isso se refere às declarações em que ele alertou sobre uma possível "intervenção" japonesa caso a China usasse meios militares para lidar com a questão de Taiwan.
"A comunicação é especialmente importante porque há questões não resolvidas e desafios entre as partes", disse ele, ao mesmo tempo em que expressou o desejo de diálogo, conforme relatado pela agência de notícias Kiodo.
Com relação à possibilidade de uma "crise em Taiwan" que poderia se tornar um problema "existencial", o primeiro-ministro lamentou que isso "não muda a posição consistente do governo japonês". "Continuaremos a explicar isso à China e à comunidade internacional em todos os níveis", disse ela.
Os laços entre a China e Taiwan foram cortados em 1949, depois que as forças do Partido Nacionalista Kuomintang sofreram uma derrota na guerra civil contra o Partido Comunista e se mudaram para o arquipélago. As relações foram restabelecidas apenas em nível comercial e informal na década de 1980.
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