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MADRID 27 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente de transição da Síria, Ahmed al Shara, reconheceu nesta quinta-feira que a minoria alauíta tem "demandas legítimas", após os protestos dos últimos dias para denunciar a recente onda de violência.
"Nos últimos dois dias, testemunhamos muitas demandas populares legítimas, mas algumas delas foram politicamente motivadas (...) O Estado afirma sua total disponibilidade para ouvir todas as demandas e discuti-las seriamente", disse ele em um telefonema com o governador de Latakia (oeste) e outros líderes locais.
Al Shara explicou que "a costa síria está entre as principais prioridades para a ação nacional no estágio atual, dada sua localização estratégica nas rotas de comércio internacional e seu papel no fortalecimento dos laços econômicos entre a Síria e os países da região".
"A costa síria possui todos os elementos que refletem a coesão da sociedade síria e afirmam a força da unidade nacional. Sua diversidade social enriquece o estado sírio e não é objeto de debate ou controvérsia", disse ele em declarações veiculadas pela agência de notícias SANA.
Esta semana foi marcada pelas maiores manifestações da comunidade alauíta desde a queda do regime de Bashar al-Assad - que também é alauíta - em dezembro de 2024. Desde sua fuga para a Rússia, houve uma onda de violência sectária, que incluiu essa minoria, deixando cerca de 1.500 pessoas mortas.
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