MADRID 5 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz, estendeu a mão na quarta-feira para aqueles que querem "contribuir" com o país durante os próximos anos de seu mandato, que começa neste fim de semana, mas advertiu aqueles que não o fizerem a "assumir as consequências" porque "a liberdade tem suas condições".
"Não vamos abusar da liberdade", disse Paz após receber do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as credenciais que o credenciam como presidente eleito após vencer o segundo turno das eleições realizadas em 19 de outubro.
Paz explicou que "a liberdade tem suas defesas" e rejeitou a ideia de que, em nome da liberdade e de uma ideologia, um povo inteiro possa ser "submetido", depois de convidar todas as forças políticas, regiões e nações para um "acordo".
"Quero convidar cada homem e cada mulher a gerar uma visão de unidade (...) se quisermos a liberdade, temos que conquistá-la com firmeza", disse Paz, que garantiu que após as eleições "não há vencedores ou perdedores".
Nesse sentido, ele apelou para a diversidade da Bolívia como um fator capaz de gerar a força que ele busca para esses anos. "Estamos aqui para honrar esta democracia e para honrar a pátria. É a pátria que nos une e gera um fator de unidade, portanto, acima de tudo, a pátria", enfatizou, segundo o jornal 'El Deber'.
Por sua vez, o vice-presidente eleito, Edman Lara, também se comprometeu a "trabalhar para todos", independentemente da direção do voto dos eleitores, e a "unificar o país", apelando para as cores da bandeira boliviana.
"A unidade do povo acima de tudo", disse Lara, que reprovou o país "maltratado" que o novo governo receberá. "Vamos nos levantar porque sabemos lutar, porque sabemos resistir, e vamos fazer isso juntos", afirmou.
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