MADRID 4 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta terça-feira que é necessário "focar nos líderes do crime organizado", após criticar a operação policial no Rio de Janeiro que resultou na morte de mais de 120 pessoas, incluindo quatro policiais.
"O governo brasileiro está trabalhando para desmantelar a espinha dorsal do tráfico de drogas e do crime organizado. Isso se dá por meio de um maior trabalho de inteligência, integração entre as forças de segurança e foco nos chefes do crime: aqueles que financiam e lideram as facções", disse ele em seu site de rede social X.
Em sua mensagem, ele defendeu as ações de seu gabinete nessa área: "Desde 2023, as ações do governo conseguiram tirar R$ 19,8 bilhões das mãos dos criminosos, a maior perda já infligida ao crime, enfraquecendo assim a liderança e as redes financeiras do crime organizado".
Ele ressaltou que o número de operações da Polícia Federal aumentou em 80% desde 2022, passando de 1.875 para 3.393 em 2024. Até o momento, em 2025, já foram realizadas 2.922 operações. A polícia apreendeu 850 toneladas de drogas em 2024, um "recorde histórico".
"Para respaldar esse progresso, o governo enviou ao Congresso o projeto de lei Anti-gangue, que endurece as penas e sufoca financeiramente as facções criminosas; e a emenda da Segurança Pública, que moderniza e integra as forças policiais (...) e garante recursos permanentes para estados e municípios", disse ele.
Para Lula, "essas medidas completam o ciclo da segurança". "Investigação mais eficaz, integração institucional e um marco legal sólido, uma combinação que consolida o combate ao crime no Brasil", concluiu.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático