Publicado 23/11/2025 10:30

O prefeito de Rincón aponta uma morte devido à violência de gênero após saber dos primeiros sinais do caso.

Concentração em memória da vítima que morreu em Rincón de la Victoria (Málaga).
AYUNTAMIENTO RINCÓN DE LA VICTORIA

RINCÓN DE LA VICTORIA (MÁLAGA), 23 (EUROPA PRESS)

O prefeito de Rincón de la Victoria (Málaga) e presidente do Conselho Provincial, Francisco Salado, declarou neste domingo que as evidências da morte de uma mulher de 60 anos no último sábado na cidade apontariam para um possível caso de violência de gênero, pelo qual o ex-companheiro da vítima foi preso por seu suposto envolvimento.

Falando à mídia durante a manifestação realizada em frente à prefeitura em memória da vítima, o prefeito disse que as evidências sugerem que o detido foi responsável pela morte de seu ex-companheiro, pois, como ele explicou, quando a Guardia Civil e a polícia local chegaram à porta da casa, "eles tentaram arrombar a porta e abriram voluntariamente a porta e encontraram o corpo sem vida da vítima".

Ele também indicou que a falecida não estava registrada no sistema Viogén e que ela não havia apresentado nenhuma queixa anterior contra seu ex-companheiro. "Ela era uma mulher muito boa, o relacionamento deles não era ruim; ela continuou a cuidar do ex-marido porque ele estava em depressão, e ela continuou a cuidar dele, a visitá-lo e a apoiá-lo em casa", acrescentou.

Da mesma forma, Salado disse que, se esse caso for confirmado como um crime sexista pelo Ministério da Igualdade, já haveria cinco mulheres mortas na província de Málaga devido à violência de gênero até agora em 2025; doze na Andaluzia e um total de 39 na Espanha.

"Isso tem que acabar e, a partir daqui, quero fazer um apelo para que tudo não continue assim, para que redobremos nossos esforços juntos. A erradicação da violência de gênero é tarefa de todos, não apenas do passo que as mulheres vítimas de violência têm que dar, denunciar, pedir ajuda, mas da sociedade como um todo", exigiu o prefeito.

Nesse sentido, ele exigiu que as administrações públicas - instituições, Forças de Segurança do Estado e Corpo de Bombeiros - forneçam mais recursos para "lutar contra esse flagelo" e pediu a colaboração da sociedade civil, que "deve colaborar na denúncia quando perceber que há uma indicação clara de que uma mulher está sendo vítima de violência de gênero em seu ambiente".

"Essa mulher está com medo, não é capaz de dar esse passo e essa denúncia às forças de segurança, aos centros municipais de informação à mulher, pode salvar vidas. Então esse é o trabalho de todos, a prevenção é fundamental, uma vez que isso acontece não há remédio, é uma família quebrada, uma sociedade quebrada e uma mulher que não voltará", lamentou Salado, depois de expressar suas condolências aos entes queridos da falecida.

Por sua vez, a delegada do Governo da Andaluzia em Málaga, Patricia Navarro, também expressou suas condolências aos parentes e mostrou sua rejeição à violência masculina. "Crimes como o que vivenciamos e vivemos nestes dias em Rincón de la Victoria mostram que esta luta não é apenas de um dia, mas de 365 dias por ano", disse ela, acrescentando que a colaboração e a união de todas as instituições é necessária para ter mais recursos e meios, e assim poder "erradicar este flagelo".

"Acredito que as administrações estão fazendo um grande esforço para encontrar sistemas para a detecção precoce desse tipo de situação, mas, como foi demonstrado nesse caso, muitas vezes isso não é suficiente", acrescentou Navarro.

Por fim, ela expressou "uma mensagem de esperança a todas as mulheres que vivem atualmente nessas circunstâncias, que não se atrevem por causa de seus filhos, que muitas vezes não se atrevem nem mesmo por causa de seus pais, que são mais velhos e não querem dar-lhes essa dificuldade, que talvez tenham certas dependências econômicas, que estejam desempregadas", além de destacar o envolvimento do Governo Regional da Andaluzia nesse problema.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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