Publicado 07/12/2025 07:45

PP e Vox tomam iniciativas no Parlamento para interromper contratos com a Huawei e fornecedores chineses que eles acreditam ser de a

Archivo - FILED - 01 de setembro de 2012, Berlim: O logotipo da empresa chinesa Huawei é visto na Feira Internacional de Eletrônicos de Consumo IFA. Foto: Robert Schlesinger/ZB/dpa
Robert Schlesinger/ZB/dpa - Arquivo

MADRID 7 dez. (EUROPA PRESS) -

A Comissão Mista (Congresso-Senado) de Segurança Nacional debaterá nesta terça-feira duas iniciativas do PP e da Vox destinadas a revisar e limitar as compras públicas em áreas que afetam a Segurança Nacional, com referência especial aos contratos concedidos a empresas consideradas "fornecedores de alto risco", como a empresa chinesa Huawei.

A primeira delas, registrada pelo PP no Senado, aponta que a CNI concedeu contratos à Huawei para tecnologia ligada a sistemas legais de interceptação de comunicações e que a empresa está sujeita à Lei de Inteligência Nacional da China, cujo artigo 7 obriga organizações e indivíduos a apoiar e cooperar com os serviços de inteligência.

A moção do PP propõe a promoção de uma revisão estratégica da política de compras públicas em setores sensíveis, a fim de restringir a participação de fornecedores estrangeiros considerados de alto risco "com base em seus vínculos legais ou estruturais com governos de regimes autoritários", como fizeram outros países ocidentais.

Também solicita que o Poder Executivo apresente um relatório sobre contratos ativos em setores críticos assinados com empresas sujeitas a obrigações legais de colaboração com serviços de inteligência estrangeiros, detalhando medidas de mitigação e garantias para a proteção de interesses essenciais de segurança nacional.

SEGUINDO AS INDICAÇÕES DA COMISSÃO EUROPÉIA

A segunda iniciativa a ser debatida na terça-feira é a da Vox no Congresso, que também pede a proibição da concessão de contratos de serviços que afetem a segurança nacional a empresas consideradas fornecedores de alto risco, seguindo a Comunicação C (2023) 4049 da Comissão Europeia, e o aumento dos recursos materiais e de pessoal dos órgãos estatais responsáveis pela segurança cibernética, especialmente o Centro Nacional de Criptologia.

A Vox afirma que o governo priorizou as relações com a China e concedeu a empresas chinesas contratos que afetam diretamente a segurança nacional, incluindo um de 12,3 milhões de euros para renovar os servidores onde são armazenadas as escutas UCO da Guarda Civil, que foi concedido à Huawei.

REFORMA DA GOVERNANÇA DA SEGURANÇA CIBERNÉTICA

Na mesma linha de melhorar a luta contra o crime on-line, na terça-feira o PP no Senado levará ao comitê uma reforma urgente e abrangente do modelo nacional de governança de segurança cibernética, dado o "aumento notável no volume e no impacto dos incidentes cibernéticos".

A iniciativa pede que o governo promova uma reforma abrangente do modelo nacional de governança da segurança cibernética, estabeleça uma única autoridade ou coordenador nacional nessa área, acelere a transposição da diretiva europeia NIS2, fortaleça a cooperação com o setor privado e as comunidades autônomas e forneça ao Sistema de Segurança Nacional capacidades analíticas e operacionais específicas em segurança cibernética e desinformação.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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