MADRID, 20 nov. (EUROPA PRESS) -
O Partido Popular garantiu nesta quinta-feira que "a verdade foi imposta" com a condenação do procurador-geral do Estado e qualificou como "histórico" o fato de ele ter sido desqualificado. Além disso, ele lembrou que o chefe do Executivo, Pedro Sánchez, "exigiu desculpas de todos pelo agora condenado García Ortiz" e acrescentou que agora ele terá que se desculpar.
Especificamente, o CS condenou o procurador-geral do Estado, Álvaro García Ortiz, a dois anos de inabilitação e a uma multa de 7.200 euros por um crime de divulgação de segredos contra Alberto González Amador - sócio da presidente de Madri, Isabel Díaz Ayuso -, que foi condenado a pagar 10.000 euros de indenização por danos morais.
O secretário adjunto de Regeneração Institucional do PP, Cuca Gamarra, lembrou que Sánchez disse certa vez que "a verdade prevalecerá" e enfatizou que "a verdade prevaleceu": "o procurador-geral do Estado foi condenado e desqualificado".
"Aquele que tem que processar crimes, os cometeu. A degeneração sanchista é total, mas a lei é a mesma para todos", disse Gamarra em uma mensagem na rede social 'X', que foi capturada pela Europa Press.
Por sua vez, a porta-voz do Grupo Popular no Congresso, Ester Muñoz, fez uma lista das pessoas acusadas de denúncias contra Sánchez e declarou que a "primeira pessoa a ser acusada" é o procurador-geral. "Condenado pelo CS por revelar segredos. Desqualificado por 2 anos. A decisão foi de 5 a 2", acrescentou.
"A DEGRADAÇÃO É INSUPORTÁVEL".
A secretária adjunta de Política Social do PP, Carmen Fúnez, destacou que se trata de uma decisão "histórica": "o procurador-geral do apagado, desqualificado". Ela também lembrou que Pedro Sánchez "exigiu desculpas de todos pelo agora condenado García Ortiz. Bem, agora será ele quem terá de pedir desculpas ao povo espanhol por tanta corrupção". "A degradação é insuportável. A Espanha merece outro governo", acrescentou na mesma rede social.
Por sua vez, a porta-voz adjunta do Grupo Popular, Cayetana Álvarez de Toledo, assinalou que o CS condena o procurador-geral do Estado "apesar da sentença proferida por Sánchez" em sua entrevista ao El País, na qual assegurou que ele é "inocente". "O Estado. Certo", enfatizou.
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