Gamarra diz que, se o PNV não concorda com o PP, não é por causa do "tom" que eles usam contra eles: "Essas são desculpas ruins".
MADRID, 4 jul. (EUROPA PRESS) -
A ainda secretária-geral do PP, Cuca Gamarra, assinalou que os limites de seu partido para concordar com Junts "são os da Constituição" e os do "marco de convivência", em comparação com um PSOE que se dispôs a romper "a linha da moral e da ética" com a aprovação da lei de anistia.
Perguntado em uma entrevista na estação de rádio COPE, captada pela Europa Press, sobre até onde o PP pode ir com as Juntas, depois que Alberto Núñez Feijóo apelou para "zerar o contador" com os partidários catalães pró-independência, Gamarra apontou que "os limites políticos" são aqueles estabelecidos pela Carta Magna.
"Acredito que os limites são claros. Os limites são a Constituição, o marco de convivência, sempre garantindo a igualdade entre os espanhóis, onde quer que vivam, a igualdade perante a lei, a igualdade nos serviços públicos", explicou o "número dois" do PP, contrastando o modelo do acordo de Gênova com "a política de chantagem que foi estabelecida" pelo presidente do governo, Pedro Sánchez.
Para Gamarra, "essa é a linha" na qual os palestrantes do 21º Congresso Nacional que o PP está realizando neste fim de semana têm trabalhado, deixando claro que os 'populares' têm "limites morais e éticos, pois não pode ser de outra forma", em contraste com Sánchez, para quem essas linhas vermelhas "não existem".
O PNV DÁ DESCULPAS POR NÃO CONCORDAR COM O PP
Em outra ordem de coisas, ele acusou o PNV de estar "nos braços do PSOE" e de inventar desculpas para não chegar a acordos com os populares pelas críticas habituais e pelo tom áspero que desde "Gênova" eles mantêm com os "jetzales" por serem um dos parceiros do Executivo de Pedro Sánchez.
"Hoje o Partido Nacionalista Basco, que é um partido em franco declínio do ponto de vista eleitoral, se jogou nos braços do Partido Socialista para governar no País Basco. Eles já decidiram que não vão romper essa aliança, independentemente do que acontecer", disse Gamarra.
Além disso, ela disse que não é verdade que os nacionalistas bascos não concordam com o PP por causa do "tom usado ou não usado pelo Partido Popular". "Não, essas são apenas desculpas ruins e nada mais, porque eles não têm intenção de romper com o Partido Socialista porque isso, e eles sabem disso, poderia levá-los a perder o governo basco para o PNV", acrescentou.
Gamarra afirmou que o PP "é de fato um partido livre" e, portanto, diz o que pensa e pensa o que diz, denunciando a situação de outros partidos "que estão sempre procurando desculpas" e culpam o PP por tornar "um acordo impossível".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático