Jesús Hellín - Europa Press - Arquivo
MADRID 5 dez. (EUROPA PRESS) -
O Partido Popular denunciou uma "evasão" do governo na última sessão de controle do ano no Congresso, a ser realizada na quarta-feira, 10 de dezembro, para evitar falar sobre "escândalos de corrupção", "prostituição" e o escândalo de suposto assédio sexual do ex-conselheiro da Moncloa, Francisco Salazar.
Fontes do PP acusaram até sete ministros do Executivo de não terem comparecido à última rodada de perguntas na Câmara dos Deputados de 2025, tudo isso em meio à crise aberta no PSOE após as denúncias anônimas de assédio apresentadas contra o ex-funcionário socialista e do governo e a subsequente gestão do partido, que levou quatro meses para responder às mulheres que contaram seu caso por meio de um canal interno.
Especificamente, os 'populares' apontaram que a primeira vice-presidente do governo e ministra das Finanças, María Jesús Montero, "uma das responsáveis, segundo a mídia, por ter protegido Paco Salazar", não comparecerá à sessão de controle "para não mostrar a cara".
O mesmo acontece com a porta-voz do governo e ministra da Educação, Pilar Alegría, que também anunciou que não estará presente. "Ela passou de compartilhar mesa, toalha de mesa e confidências com o assediador Salazar, conhecendo as queixas apresentadas contra ele, para fugir do Congresso", afirma Genova.
Essas mesmas fontes ironizam o fato de que o governo "com uma mão levanta a bandeira feminista" e "com a outra faz desaparecer as queixas de assédio de seus próprios colegas".
"As ausências desses dois ministros presumivelmente se devem à falta de vontade de enfrentar o escândalo que afeta o homem que, até quatro dias atrás, eles consideravam seu colega", continuaram em sua explicação, lembrando que, de acordo com o conteúdo das queixas apresentadas pelas mulheres, Salazar praticou atos grosseiros, como ficar de pé com a braguilha da calça desabotoada na frente de colegas que estavam sentadas.
MINISTROS "FOGEM DO CONTROLE".
Além das ausências de Montero e Alegría, também estiveram presentes a terceira vice-presidente, Sara Aagesen; o ministro da Economia, Carlos Cuerpo; o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska; a ministra da Defesa, Margarita Robles; e o ministro dos Transportes, Óscar Puente.
Na opinião do PP, esses membros do governo "fogem do controle" e "não darão explicações sobre os escândalos que são da alçada de seus respectivos ministérios".
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