Eduardo Parra - Europa Press
MADRID 31 out. (EUROPA PRESS) -
A porta-voz do PP no Congresso, Ester Muñoz, descreveu como "muito revelador" o fato de o presidente do governo, Pedro Sánchez, ter recorrido ontem, na comissão de investigação do Senado, ao "manual de corrupção habitual de 'não sei'" para descrever seu relacionamento com Koldo García como anedótico ou para evitar responder se seu irmão viveu em Portugal ou se seu sogro financiou "suas campanhas políticas com dinheiro do negócio de saunas".
Em declarações ao programa Espejo Público da Antena 3, captadas pela Europa Press, Muñoz defendeu o interrogatório de seu colega Alejo Miranda porque ele conseguiu "mostrar os pontos fracos" de Sánchez, apesar de o presidente "usar um disfarce com óculos".
Muñoz acrescentou que agora o PP vai "revisar tudo o que Sánchez disse" no Senado, quando perguntado se está pensando em levar o chefe do Executivo ao tribunal por incorrer em falso testemunho.
A porta-voz do PP no Congresso mencionou as fotografias de Sánchez com Koldo em 2019 que foram publicadas nesta sexta-feira por alguns meios de comunicação para insistir que ontem no Senado os "pontos fracos" do Presidente do Governo foram colocados em evidência. "Isso é o que é relevante".
"Não se trata de impor armadilhas a ninguém", continuou Muñoz, para reiterar que Sánchez refletiu que é um presidente "com sua esposa acusada de cinco crimes, com seu irmão com quatro crimes, mentindo; com o procurador-geral do Estado acusado, com seu braço direito na cadeia e com seu outro braço direito acusado", acrescentou.
Muñoz também foi questionado sobre uma publicação do PP nas redes sociais na qual o Ministro dos Transportes, Óscar Puente, foi comparado a um primata. "Não gosto disso", disse a porta-voz 'popular', mas acrescentou que "as pessoas que administram as redes sociais do PP usaram a mesma linguagem do ministro Puente".
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