MADRID 8 maio (EUROPA PRESS) -
O ministro da Defesa polonês, Wladislaw Kosiniak Kamisz, descartou mais uma vez a participação do país em uma hipotética missão de paz na Ucrânia e rejeitou firmemente as "especulações" que foram feitas nos últimos dias a esse respeito.
"A ideia de que o pessoal militar polonês será enviado à Ucrânia é uma manipulação grosseira, uma tentativa de espalhar mentiras e desinformação", disse ele em declarações à imprensa polonesa.
Ele explicou que as discussões sobre esse assunto só podem ser sobre a ideia de que as forças polonesas sejam enviadas à Ucrânia como parte dos arranjos de segurança no caso de oficiais de alto escalão do governo visitarem a Ucrânia, especialmente a capital, Kiev.
"Nesses casos, o pessoal militar pode estar envolvido", disse ele, enfatizando que Varsóvia "não participa e não participará de nenhuma missão de manutenção da paz na Ucrânia". "O governo, o presidente e o primeiro-ministro deixaram claro: não vamos enviar tropas", concluiu.
O governo polonês já demonstrou anteriormente sua relutância em enviar tropas para o país vizinho, embora tenha argumentado que outros países, como a França e o Reino Unido, têm o "poder" para fazê-lo. No passado, ele disse que entendia a "estratégia" do presidente francês Emmanuel Macron, que insiste em não descartar a opção de envio militar para alcançar a vitória sobre Moscou.
O Reino Unido e a França estão liderando uma proposta para liderar um destacamento, em relação ao qual os EUA, por exemplo, têm se mostrado mais céticos. A Ucrânia, por sua vez, abraçou a iniciativa como um prelúdio para maiores garantias de segurança, como a adesão à UE ou a improvável adesão à OTAN.
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