MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -
A equipe médica que atende Miguel Uribe, senador do partido oposicionista Centro Democrático e pré-candidato à Presidência da Colômbia, informou que ele ainda está em "estado crítico" depois de ter sido baleado várias vezes durante um comício realizado no sábado na capital colombiana, Bogotá.
De acordo com o último relatório médico divulgado na segunda-feira pelo hospital Fundación Santa Fe, em Bogotá, com o consentimento de sua família, o opositor do partido conservador "teve pouca resposta às intervenções e ao tratamento médico realizado".
A equipe médica indicou que continua "comprometida" com qualquer tipo de esforço que leve à sua evolução. "Sua situação é de extrema gravidade. Portanto, o prognóstico continua sendo reservado", concluiu.
Uribe foi submetido a uma cirurgia de emergência após ser atingido por dois tiros nas costas durante um comício no bairro de Modelia, no oeste da capital. Até o momento, as forças de segurança colombianas prenderam um menor de 15 anos, o principal suspeito do ataque, que estava portando uma pistola Glock.
A promotoria colombiana havia indicado anteriormente que ele seria acusado de tentativa de homicídio e posse ilegal de armas. O menor, que tentou fugir do local, foi ferido na perna durante a operação policial.
Duas outras pessoas ficaram feridas durante o tiroteio. O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, disse em uma coletiva de imprensa que o Estado está oferecendo 3 bilhões de pesos (683.000 euros) em recompensa por informações sobre os autores do ataque.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, ordenou o aumento da segurança para todos os candidatos à presidência, membros da oposição e membros do governo, após uma solicitação do Centro Democrático - um grupo fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe - para "medidas imediatas de proteção".
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