Publicado 11/04/2025 05:01

Podemos chama a visita de Sanchez à China de "pura maquiagem" e acredita que ela não é uma resposta a Trump

Irene Montero, deputada do Podemos, discursa em um evento do Podemos no espaço social e cultural Nau Bostik, em 9 de abril de 2025, em Barcelona, Catalunha (Espanha).
Kike Rincón - Europa Press

MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -

A eurodeputada e número dois do Podemos, Irene Montero, afirmou que a viagem do presidente do governo, Pedro Sánchez, à China continua sendo "pura maquiagem" e não é uma "resposta" à "guerra comercial" iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Na verdade, o ex-ministro da Igualdade considerou que Sánchez mantém uma atitude de "submissão" em questões econômicas e militares em relação aos Estados Unidos (EUA).

Em declarações à RNE, recolhidas pela Europa Press, ela destacou que a visita ao gigante asiático e a reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, foram planejadas com antecedência e as desassociou da reação de Sánchez à política tarifária de Trump.

Montero argumentou que a Espanha precisa de soberania econômica e militar, algo que não é compatível com a continuidade das bases militares dos EUA em solo nacional e a permanência na OTAN.

De fato, ela argumentou que a "submissão" da UE aos EUA aumentou nos últimos anos e respondeu que as "elites europeias" deveriam parar de apostar no "regime de guerra" e, em vez disso, fortalecer os serviços públicos e as políticas feministas.

"A aversão e a animosidade em relação à China é uma característica constante da grande coalizão de guerra (dentro da UE), que inclui o PSOE, o PP, os Verdes, os Liberais e a extrema direita de Meloni e Orban", concluiu.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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