MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
A eurodeputada e número dois do Podemos, Irene Montero, afirmou que a viagem do presidente do governo, Pedro Sánchez, à China continua sendo "pura maquiagem" e não é uma "resposta" à "guerra comercial" iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na verdade, o ex-ministro da Igualdade considerou que Sánchez mantém uma atitude de "submissão" em questões econômicas e militares em relação aos Estados Unidos (EUA).
Em declarações à RNE, recolhidas pela Europa Press, ela destacou que a visita ao gigante asiático e a reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, foram planejadas com antecedência e as desassociou da reação de Sánchez à política tarifária de Trump.
Montero argumentou que a Espanha precisa de soberania econômica e militar, algo que não é compatível com a continuidade das bases militares dos EUA em solo nacional e a permanência na OTAN.
De fato, ela argumentou que a "submissão" da UE aos EUA aumentou nos últimos anos e respondeu que as "elites europeias" deveriam parar de apostar no "regime de guerra" e, em vez disso, fortalecer os serviços públicos e as políticas feministas.
"A aversão e a animosidade em relação à China é uma característica constante da grande coalizão de guerra (dentro da UE), que inclui o PSOE, o PP, os Verdes, os Liberais e a extrema direita de Meloni e Orban", concluiu.
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