MADRID 3 mar. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Irã, Masud Pezeshkian, reconheceu neste domingo que mudou sua posição sobre as negociações com os Estados Unidos, na qual defendia o diálogo, para se adaptar à do aiatolá Ali Khamenei, que se opõe a essa posição.
"Pensei que seria melhor dialogar, mas o Líder da Revolução declarou que não negociaríamos com os Estados Unidos, e eu também. No entanto, precisamos encontrar maneiras apropriadas de resolver os problemas", disse ele à mídia no parlamento, de acordo com a agência de notícias IRNA.
Pezeshkian, que disse continuar defendendo o diálogo, ressaltou que, mesmo que ele tenha "uma crença", quando o aiatolá "determina uma direção", todos devem "se ajustar de acordo e encontrar o caminho certo dentro dessa estrutura".
Khamenei disse durante um discurso no início de fevereiro que o Irã estava aberto a negociar com todos os países, embora "a única exceção aqui sejam os Estados Unidos". "É claro que não consideramos o regime israelense como uma exceção, porque, para começar, ele não é um governo, mas uma gangue criminosa que usurpa territórios", disse ele.
Embora tenha afirmado que "a realidade" é que as negociações "não têm efeito sobre a solução dos problemas do país", Pezeshkian disse dias depois que Washington "não tinha intenção de entrar em negociações" e que "em vez disso, queria que eles se submetessem à sua vontade".
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