MADRID 10 jun. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse na segunda-feira que "a polícia está infiltrada" no atentado contra o senador e pré-candidato presidencial do oposicionista Centro Democrático, Miguel Uribe, que permanece em estado crítico após ser baleado nas costas durante um comício realizado no sábado em Bogotá.
"Descobri quem estava tomando as decisões sobre o esquema de segurança, se era a UNP (Unidade de Proteção Nacional) ou a polícia. O que ele diz até agora é que estava no comando da polícia. A oposição tem desconfiança em relação ao governo, mas a polícia está fortemente infiltrada", disse ele durante uma reunião na segunda-feira da Comissão Nacional de Coordenação e Monitoramento Eleitoral.
O presidente colombiano também garantiu que "há alguém que (...) vai agir novamente, porque este é um jogo de bilhar, de carambola, e toda a sua próxima ação tem a ver com dividir o país e enfraquecer o Estado, a credibilidade".
Mais tarde, em sua conta na rede social X, ele destacou que, embora seja "apenas" uma hipótese, "o autor do ataque seria a máfia com base internacional", em referência ao menor de 15 anos preso por tentativa de homicídio e posse ilegal de armas, e que está sendo investigado para ver se agiu a soldo de organizações criminosas.
"Ordenei o aumento da segurança para os líderes da oposição, especificamente e imediatamente para Álvaro Uribe, María Fernanda Cabal, Abelardo de la Espriella e Victoria Eugenia Dávila", anunciou.
Com relação ao ataque, ele indicou que a arma usada pelo suposto autor "foi comprada ilegalmente nos Estados Unidos".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático