MADRID 22 abr. (EUROPA PRESS) -
Na terça-feira, o governo colombiano apresentou as doze perguntas que serão incluídas no referendo que o presidente Gustavo Petro planeja apresentar ao Senado em 1º de maio, que se concentrará em questões trabalhistas e que ocorre após o fracasso de sua proposta de reforma trabalhista.
Essas doze perguntas "baseiam-se nas propostas da reforma trabalhista promovida pelo governo, que foi arquivada no terceiro debate da Sétima Comissão do Senado" e refletem o "espírito de transformação trabalhista" do atual Executivo, informou a Presidência da Colômbia em um comunicado.
De acordo com o governo de Petro, o objetivo final dessa consulta popular é "garantir mais direitos e bem-estar para a classe trabalhadora do país", conforme anunciado pelos ministros do Interior, Armando Benedetti, e do Trabalho, Antonio Sanguino, em uma coletiva de imprensa na capital, Bogotá.
As questões tratarão de uma jornada de trabalho máxima de oito horas por dia; pagamento em dobro pelo trabalho em dias de folga; auxílio para micro, pequenas e médias empresas; auxílio para mulheres com períodos menstruais incapacitantes; e a contratação de pelo menos duas pessoas com deficiência para cada cem funcionários.
Além disso, também proporá o pagamento obrigatório da previdência social para os funcionários de plataformas de pagamento conforme o uso; a garantia de direitos trabalhistas e salários justos para trabalhadores agrícolas; a regularização da previdência social para trabalhadores domésticos; a aprovação de pensões para camponeses; e a promoção de contratos indefinidos "como regra geral", entre outras iniciativas.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático