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MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu aos serviços de inteligência do país que entrem em contato com o governo ucraniano para garantir a libertação dos mercenários colombianos supostamente "sequestrados" na Ucrânia.
"Esses colombianos enganados parecem estar sendo mantidos como reféns na Ucrânia. Nosso serviço diplomático deve entrar em contato com (o presidente ucraniano Volodimir) Zelenski e pedir-lhe que liberte os combatentes colombianos para que eles possam retornar à sua terra natal", disse o presidente em uma mensagem publicada nas mídias sociais.
Nesse sentido, ele indicou que ordenou o envio de um hospital de campanha para tratar "crianças que foram feridas nessa guerra e perderam seus membros".
"O serviço também pode ser estendido aos combatentes ucranianos nas mesmas condições. Nossa posição é que russos e ucranianos devem chegar a um acordo de paz por conta própria, sem interferência estrangeira", reiterou ele sobre uma possível solução para a invasão.
Petro também se referiu a um vídeo postado no Facebook no qual um suposto mercenário colombiano é visto denunciando um suposto sequestro pelo exército ucraniano.
A Colômbia é frequentemente considerada um exportador de mão de obra mercenária para conflitos internacionais, um problema que também está presente na Ucrânia desde o início da invasão, há quase quatro anos.
Embora o governo de Petro tenha lançado uma iniciativa para criminalizar o recrutamento de mercenários colombianos, é difícil legislar para identificar exatamente onde um soldado irregular opera.
Na Ucrânia, por exemplo, o governo colombiano estima que, até o final de 2024, meio milhão de mercenários colombianos terão participado da guerra, dos quais "mais da metade" terá morrido em combate.
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