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MADRID 13 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciou nesta sexta-feira as violações de direitos cometidas em nome da luta contra o narcotráfico e anunciou que pedirá às Nações Unidas que nomeie um relator especial para o Pacífico e o Caribe, em meio às crescentes tensões entre Washington e Caracas sobre o destacamento militar dos Estados Unidos na região.
"Não é de forma alguma aceitável que a luta contra o tráfico de drogas inclua violações dos direitos humanos, como o assassinato sistemático de funcionários públicos. Um comitê internacional de juristas deve ser organizado", exigiu o presidente em uma postagem em sua conta na rede social X.
Nesse sentido, Petro lembrou que a Comissão de Direitos Humanos já contempla que "a luta contra as drogas não envolve violações dos direitos humanos" e pediu a criação de um relator especial "para os casos do Caribe e do Pacífico", uma proposta que ele mesmo levará oficialmente ao secretário-geral da ONU, António Guterres.
Esse anúncio foi feito depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou seu colega colombiano na quarta-feira, afirmando que ele "será o próximo" em sua suposta campanha contra o narcotráfico, que atualmente se concentra na Venezuela de Nicolás Maduro.
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